Para os pseudo-espíritas, Bezerra de Menezes foi um espírito de máxima evolução espiritual, quase puro que tinha a caridade como meta em sua vida. Mas quem conviveu com ele e seus descendentes confirmam que isso não é verdade e sim um mito para tentar forjar uma espécie de "santo espírita". A forma deturpada de Espiritismo praticada no Brasil é tão igrejista que não se cansa de embutir enxertos e mais enxertos de outras crenças, sobretudo as do catolicismo, verdadeira crença dos fundadores da FEB e de várias personalidade que se assumem "espíritas".
Para os que creem no mito Bezerra de Menezes (Bezerra de Ouro? Xiii...), o dito cujo encerrou suas encarnações e agora decidiu ficar na Terra para - supostamente - "ajudar os necessitados". Mas é aquela ajudinha paliativa, que não muda a sociedade. Mudar a sociedade é o que os espíritos manipuladores da deturpação, como o enxerido do Emmanuel e os supostos "Anjo Ismael" e "André Luiz" menos querem.
Diz a lenda - narrada como se fosse um conto de fadas - que Menezes foi chamado por Maria, a "Nossa Senhora" (???!!!) para se unir a Deus já que "não reencarnaria mais". Bezerra se recusou afirmando que ficaria na Terra para ajudar as pessoas e que não sairia da Terra enquanto "houvesse uma lagrima derramada" na humanidade. Ih, vamos ter que aguentar o chato por aqui, pois o que tem de lágrima sendo escorrida atualmente não está no gibi...
Nada disso! Isso é lenda. Pelas suas características, Bezerra é bem inferior. Há muito o que aprender e pelo tempo, ele já deve ter se reencarnado há tempos. Deve ser algum mendigo andando por aí, talvez um cheirador de crack. Ou um político novamente - ele era político, sabiam? E interesseiro!
O show de mensagens de Bezerra de Menezes
Para que as raposas existam, deve se ter ovelhas para alimentá-las. Ou seja, para que os espertos se deem bem, deve-se existir otários dispostos a acreditar nesses mascates da moral religiosa. E para essas ovelhinhas ingênuas, foi criado um verdadeiro show que deslumbra os espiritólicos mais afoitos e faz lotar centros onde esse tipo de coisa possa acontecer.
No centro Cavaleiro da Luz, comandado pelo showman e dublê de médium, José Medrado, há, de vez em quando, com data e hora marcados, uma suposta "incorporação" do suposto espírito daquele que os fanáticos chamam de "Doutor Bezerra". Nesses dias, o centro fica bem lotado, não havendo espaço nem para os mosquitos.
Medrado, no momento da suposta "incorporação", entra em transe, e depois começa a falar com a voz de um Zé Colméia com gripe e começa a andar como um velho doente. Só uma perguntinha: se Bezerra é um espírito de "máxima evolução", pra quê ele tem que aparecer doente e frágil? Se é para "se tornar conhecido", a explicação não convence, pois a maioria das pessoas nunca conheceu a verdadeira voz e trejeitos do falecido deputado espiritólico, fã de carteirinha de Roustaing e que tacho Kardec de "antiquado".
Bezerra é espírito inferior
Espíritos superiores falam com voz nítida e clara e com altivez. Aparecer doente e apelando para cheiros de éter (somente inferiores interagem com matéria) são sinais de inferioridade. Das duas uma, ou Medrado - e Divaldo também - o orador veterano também faz o seu "Show de Bezerra", também com plateias lotadas - recebe um espírito farsante que finge ser Bezerra, ou ele está fingindo o recebimento do suposto Bezerra para atrair público e manter viva a mitologia espiritólica que engana multidões e trava a evolução espiritual de seus seguidores.
O que se sabe é que Bezerra foi um espírito inferior, bastante falho, um político como os outros, que esnobou Kardec - embora os incautos o classifiquem como "Kardec brasileiro" - preferindo um farsante como Roustaing e que foi o maior responsável pela inserção (pela difusão foi Chico Xavier, tão católico quando Bezerra, o que me leva a crer que ambos foram o mesmo espírito) desses erros que atrapalham muito a compreensão da Doutrina Espírita, que surgiu para ser uma ciência e acabou se tornando uma igreja tão alucinada como as outras.
Bezerra com certeza reencarnou, pois tinha uma grande quantidade de lições para aprender. Entre elas, a de não brincar com a credulidade alheia.
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