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Mostrando postagens de fevereiro, 2016

Ateus brasileiros defendem Chico Xavier. Por que será?

Que Francisco Cândido Xavier tem seus fanáticos que não suportam ler uma vírgula contra o anti-médium mineiro, é compreensível sua existência. O que se estranha é a quantidade de ateus que saem em defesa fanática a Chico Xavier, algo que escapa de qualquer lógica. Nas mídias sociais, páginas ateias de vez em quando lançam textos e memes questionando as atividades, a trajetória e as ideias do anti-médium de Pedro Leopoldo e Uberaba. Mas o dado aberrante está nas respostas neuróticas que os internautas fazem, incomodados com as críticas contra o "médium", não se sabe por que cargas d'água. Afinal, Chico Xavier sempre foi um religioso, um beato católico, adorador de imagens, rezador de terços, e que seu maior princípio é a crença convicta na existência em Deus. É, portanto, a última pessoa com que um ateu poderia cogitar em admirar. Faria mais sentido um ateu ser apaixonado pela cantora gospel Aline Barros, pelo menos a beleza dela justificava. A coisa se complica quando vem

"Espíritas" disfarçam Teologia do Sofrimento com apelos para "felicidade"

A grande revelação que se tem do "movimento espírita", e que nunca foi declarada oficialmente pelos seus membros e seguidores, é que a doutrina brasileira, na prática distante de seu aparente precursor, Allan Kardec, tem como um dos princípios a Teologia do Sofrimento. A Teologia do Sofrimento é uma ideologia medieval popularizada desde o século XIX por Teresa de Lisieux, Mas foi no século seguinte que ela se tornou mais conhecida através de Madre Teresa de Calcutá. A ideologia é, portanto, associada à Igreja Católica e tem inspiração medieval. Ela se fundamenta na interpretação, com o moralismo típico da Idade Média, de que o martírio de Jesus Cristo teria sido um "fato positivo" porque foi a partir dele que o condenado à cruz atingiu sua "evolução" e estabeleceu o "caminho para a salvação". Era esta a ideia: defender o sofrimento e a ideia de suportar, por tempo indeterminado, as piores desgraças com a finalidade de "purificar a alma"

Carnaval e os espíritos

Diz uma letrinha que "Atrás do Trio Elétrico só não vai quem já morreu". Mentira. Quem morreu é que mais vai, em número maior ainda. Os espíritos de foliões que ainda não se desmaterializaram por completo nunca abandonam os festejos, ainda mais que, sem os corpos, há necessidade de "vampirizar" encarnados para satisfazer seus desejos materialistas. Esqueçamos o catastrofismo dos espiritólicos. Não usemos o moralismo arcaico para definir o Carnaval como ruim. Ele é ruim por causa do materialismo das pessoas e da imaturidade que transforma qualquer futilidade em "necessidade". Somado a isso tudo, todo o interesse financeiro de quem se aproveita da ingenuidade alheia para faturar muito. Afinal, no Carnaval o lucro é sempre garantido, pois os trouxas sempre arrumam dinheiro para gastar com besteira. O Carnaval deveria ser uma festa de alegria e não é. A maioria vai por um misto de obrigação social e satisfação dos instintos. É uma festa da "

"Espíritas" demonstram ter preferência pelo aspecto igrejista

O "movimento espírita", há pelo menos quatro décadas, adota uma postura dúbia. Seus pregadores juram "fidelidade absoluta" e "rigoroso respeito" ao pensamento do educador Allan Kardec, mas o traem apreciando e defendendo aspectos místicos, igrejistas e moralistas que seriam prontamente reprovados pelo pedagogo francês. E o jogo de palavras, que faz com que o malabarismo discursivo seja a única habilidade dos "espíritas", que demonstram não entender de mediunidade nem de vida espiritual, se apoia nos dois lados, na bajulação a Kardec e na exaltação do igrejismo. É uma porção de desculpas que são feitas para permitir isso. Houve quem dissesse que é "saudável" e "natural" que os "espíritas" sejam cercados de espíritos de padres, freiras, párocos, sacerdotes, coroinhas e noviças porque os próprios membros do "movimento espírita" teriam sido assim em outra encarnação. E, o que é pior, não veem mal algum no igrej