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Mostrando postagens de dezembro, 2016

Apego à supremacia do status quo está destruindo o Brasil

A sociedade brasileira está indo para um caminho muito perigoso. Apegada a paradigmas de alto status social, as pessoas são lesadas e enganadas diariamente, movidas por ilusões que a valorização cega de pessoas com algum atributo superior lhes trazem. Desde que Dilma Rousseff foi expulsa do poder, as pessoas revelaram tais caprichos. Passaram a endeusar pessoas com algum atributo "respeitável", sem saber dos desastres que cometem, pois se tratam apenas de atributos materiais, obtidos nem sempre de maneira honesta e que servem apenas de escudo para os privilegiados cometerem seus abusos. Do juiz Sérgio Moro, endeusado pelo atributo do status jurídico, a Luciano Huck, que domina a visibilidade plena na mídia, outros "deuses" da Terra são criados, por supostas virtudes técnicas ou qualidades equiparadas. Como Jaime Lerner e Henrique Meirelles, só para citar dois festejados tecnocratas, que muitos veem ingenuamente como "símbolos máximos de competência e

Rondonópolis abre precedente para questionar o "movimento espírita"?

O caso da pediatra de Rondonópolis, interior do Mato Grosso, que se recusou a atender uma menina de sete anos que havia sofrido estupro, pode abrir um precedente para aprofundar os questionamentos sobre as contradições do "movimento espírita" no Brasil. O episódio se deu no começo deste mês. Uma mãe levou sua filha para a consulta de uma pediatra e revelou que a menina, de sete anos, estava abalada e assustada porque havia sido vítima de estupro de seu próprio tio. Diante disso, a pediatra se recusou a atendê-la porque não queria lidar com pessoas com "problemas espirituais". Alegando que "ninguém é vítima" de coisa alguma, a pediatra acusou a menina de ser culpada pelo estupro que sofreu, porque tinha uma "energia sexual" que puxou o tio para fazer sexo com ela e que a criança carregava esse "problemão" das "vidas passadas". A mãe e a menina se sentiram ofendidas e a pediatra foi processada por danos morais,

"Espiritismo" e as paixões perigosas do deslumbramento religioso

Tão perigosas as paixões do deslumbramento religioso. O pretexto da humildade, da bondade, da luminosidade e da pureza emocional nada são, senão formas de disfarçar verdadeiras armadilhas que a fé cega traz nas pessoas. O "espiritismo", que deturpa severamente o legado de Allan Kardec, se preocupa em dar todo um aparato de "pureza" e "elevação moral", porque sabe que precisa acobertar seu rol de fraudes gravíssimas e crimes de lesa-doutrina, lançando ideias, conceitos e práticas que deixariam o pedagogo francês envergonhado. Por isso os "espíritas" brasileiros se preocupam em ter a posse da verdade, criando um balé de palavras bonitas e apelos supostamente bons. Para condenar a diversidade de pensamentos e as individualidades humanas, usam a desculpa de que "somos todos irmãos". Para justificar a desgraça que os infelizes da sorte sofrem, usam a desculpa da "vida eterna". Para deixar impunes as fraudes supostamente