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FEB: Enganar é preciso...


O maior poder de Chico Xavier não era o de conversar com os mortos. Seu maior poder era (e ainda é, mesmo após sua morte) o de seduzir as pessoas por meio de ideias sem pé nem cabeça temperadas por um moralismo doce e uma pieguice melequenta que ajuda muito a travar cérebros.

A FEB, Federação "Espírita" Brasileira, que de "espírita" só tem o nome, surgiu bem antes de Xavier, mas usou o caipira mineiro como sua grande galinha dos ovos de ouro, consagrando o trabalho iniciado por um grupo de dissidentes católicos que acreditavam em reencarnação que, ao invés de criarem uma seita para si mesmos, preferiram pegar a ciência de Allan Kardec, que nada tinha a ver com isso, e misturar tudo, criando uma colcha de retalhos que impede o povo de entender o que se passa nas dimensões físicas e espirituais que ainda não conhecemos. 

E os dirigentes da FEB, espertamente, vivem de forjar mitos para ampliar ainda mais o seu alcance e por consequência, a satisfação de seus interesses. Mente, não por ingenuidade, mas propositalmente, para que seus mitos permaneçam fortes e se tornem convincentes para uma multidão de fanáticos que pensam ser racionais (falar em ciência é essencial - utilizá-la, nunca!: é o que eles defendem), respaldando um festival de teses absurdas.

Os líderes que agem em nome dessa instituição pseudo-espírita sempre se esforçam para manter intactas todas as ilusões e falsos dogmas que erroneamente são conhecidas como integrantes do "Espiritismo" no Brasil. 

Colônias espirituais, tratamentos inócuos, mensagens "sacras" padronizadas atribuídas falsamente a falecidos famosos, médiuns transformados em astros, espíritos de má índole transformados em "mentores", tudo é feito para que muitos absurdos permaneçam no imaginário de seus seguidores, impedindo o desenvolvimento intelectual que possa ser considerado perigoso para líderes de todos os tipos na Terra. Até porque a liderança da FEB se dá muito bem com lideranças políticas, visto o que aconteceu recentemente com a presidente Dilma Rousseff.

E o importante para a FEB é mentir. Mentir sempre. Enganar os outros é muito bom para que seus seguidores possam se tornar cada vez mais passivos, submissos e obedientes. Estimular a inércia ("não critique, não lute, apenas ore") é essencial para que os problemas e injustiças continuem para que os líderes continuem usando tais problemas para se dar bem. Ou vocês acham que haveria o lacrimoso show de distribuição de cestas básicas, que ajuda a lotar centros e ONGs se o mundo fosse mais justo e honesto?

Tenho tomado conhecimento de barbaridades cometidas em nome do "Espiritismo" no Brasil. Coisas de fazer envergonhar até mesmo o mais promiscuo ator de filmes pornôs. Para manter toda a mitologia que falseia o Espiritismo, líderes e ídolos não medem esforços para manter as farsas e chegam a driblar a ética e o bom senso para que seus interesses sejam mantidos. 

Apesar de estigmatizados como "humildes", não possuem a verdadeira humildade para dizer aos seus seguidores que erraram e corrigir informações. Preferem cometer o crime de passar adiante os erros, fortalecendo mentiras que são amplamente divulgadas, colocando na conta de Kardec a tarefa de pagar por esses erros, isentando os ídolos fabricados pela FEB de suas responsabilidades.

É péssimo ver uma instituição, que diante dos holofotes defenda valor estão nobres, lançar mão de mesquinharia e muita desonestidade para atrair mais gente para o seu falso "Espiritismo", atrasando a evolução espiritual da Terra e dificultando o entendimento daquilo que deveria ser estudado pelas ciências (sobretudo física, geologia e biologia), fazendo com que as pessoas tenham uma ideia errada a tudo que não pertence à dimensão em que vivemos.

É bonito falar em paz, amor, caridade e esperança. Ainda mais quando na verdade se recusa a lutar por estas causas. "Faça o que eu digo, não faça o que eu faço" deveria ser o lema da Federação "Espírita" Brasileira. Pois ela e seus ídolos, principalmente a "santíssima trindade" de farsantes: Bezerra-Chico-Divaldo", não servem de bom exemplo para ninguém.

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