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"Espiritismo" só é seguido no Brasil. E isso tem muito a ver com a burrice do brasileiro

O que os brasileiros conhecem como "Espiritismo" tem entre seus dogmas, o mito do "povo escolhido". Os brasileiros seriam o povo mais evoluído e preparado para aceitar os pontos da doutrina e seria aquele a ensinar a toda a humanidade o caminho do desenvolvimento espiritual. Uma balela que soa bonita, mas foge totalmente da lógica. Até porque o mito do "povo escolhido", além de errado, é arrogante e sectário.

Na verdade, isso foi criado para justificar porque o "Espiritismo" só é seguido no Brasil e por brasileiros no exterior. Mas a verdade, bastante dolorosa, é muito diferente e reflete exatamente o oposto do mito acreditado. E tem muito a ver com a ignorância do povo brasileiro, um povo que sempre detestou raciocinar.

Uma pesquisa feita poucos anos atrás, com base em questionários feitos de forma técnica, chegou a conclusão de que o povo brasileiro é o segundo mais burro do mundo, perdendo apenas para a Indonésia. Não adianta espernear, a conclusão foi baseada em análises e há fatura de fatos que comprovam esta tese. Incluindo a eleição de Bolsonaro, defendido por uma legião de "espíritas".

E não é só na conservadora direita que encontram os burraldos. Embora menos burros que os direitistas, esquerdistas ainda estão longe de alcançar um nível satisfatório de compreensão da realidade. Nas redes sociais de esquerda, são evidentes as manifestações de ignorância e de um certo retardamento. 

O descarte das causas trabalhistas, a teimosia das causas identitárias e os resultados pífios das últimas eleições, feitas sem um planejamento estratégico, mostram que na esquerda também existem seus alienados, provavelmente achando que futebol, maconha, hamburguer de soja e homem vestido de mulher vão tornar o mundo para melhor. 

Ah, e também o culto ao "médium" de peruca, um direitista moldado ao gosto do freguês de esquerda. Ficou bem fácil aceitar o "Espiritismo" brasileiro sem qualquer tipo de lógica. O pior é que é uma religião estigmatizada por ser "científica", com dogmas baseados na aberração chamada "fé raciocinada", quando você deposita a confiança em um líder picareta, acreditando que ele verificou antes.

Claro que países com melhor escolaridade, mesmo o evangélico Estados Unidos, não iriam cair nesta fantasia construída pelos espíritas brasileiros, que usam Allan Kardec como fachada para defender as ideias mais absurdas e contraditórias que se teve notícia. Há dogmas inclusive com o mesmo nível de absurdo da teoria da terra plana, para se ter uma ideia. 

Até mesmo a caridade usada como escudo para defesa de vigaristas disfarçados de "médiuns de evolução espiritual elevada" é uma farsa, pois nunca vai além da doação de migalhas aos mais pobres, sem a iniciativa de melhorias mais significativas. Aliás, pelo contrário, condenando políticas que beneficiam os mais pobres e aprovando políticas que os prejudicam.

Mas tudo bem. Bezerra de Menezes, Chico Xavier e Divaldo Franco, todos verdadeiros charlatães, exploradores da fé alheia, ainda estão em seus pedestais, tidos como santos modernos a oferecer falsas esperanças para quem ainda deseja ser enganado por eles. 

A ignorância do povo brasileiro, o segundo mais burro do mundo, que odeia raciocinar, tem medo de verificar informações e confia em todo pilantra que alega defender valores nobres, faz com que o "Espiritismo", totalmente rompido com a racionalidade kardeciana (usada apenas para criar diferencial e ser isca para portadores de diploma), tenha no Brasil, o seu único terreno féril.

Porque para aceitar as asneiras consagradas por Chico Xavier e todos os mascates da fé que o seguiram, somente sendo burro demais, defendendo a impossibilidade da "fé raciocinada" que vem do coração e não do cérebro, acreditando que picaretas já raciocinaram antes, dispensando os próprios fiéis de exercitarem seu cérebro, atrofiando-o e consagrando a posição de segundo povo mais burro do planeta, a ponto de se tornar o primeiro.

Isso explica porque o "Espiritismo" só é seguido no Brasil. Tem que ser muito burro para aceitar com tranquilidade as inúmeras contradições que existem na versão brasileira da doutrina.

Mas há esperanças: o dia em que os brasileiros começarem a desenvolver seu intelecto, o "Espiritismo" igrejista que tanto enganou muitos vai desaparecer e vigaristas como Chico Xavier e Divaldo Franco cairão no esquecimento, soterrados pelo lodo da vergonha, pagando caro por terem mentido para multidões imensas e travando a evolução espiritual da humanidade.

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