O "Espiritismo" brasileiro é cheio de contradições, graças a sua recusa em raciocinar e analisar tudo que chega aos seu redor. Abraçou a fé cega e a bondade estereotipada e se limita a fazer caridade paliativa, aquela que serve de mera compensação para que os necessitados se mantenham em suas condições humilhantes.
Agora, os "espíritas" (de Chico Xavier) e os espíritas (de Allan Kardec) encanaram de aderir ao sádico ódio fascista anti-esquerda. Criminalizaram os movimentos sociais, a personalidades de esquerda e glorificaram o excludente Capitalismo, se baseando na tolice da meritocracia e descartando de uma vez por todas a acridade mencionada por Allan Kardec, um socialista, em suas obras.
Só o direitismo assumido pelo "Espiritismo" brasileiro jé envolve um festival de contradições que poderão implodir a doutrina no Brasil, que já é muito fraca em outros países. Ela entra em violento choque com a finalidade original da doutrina, que é a caridade, além de transformar a doutrina que seria "de amo" em uma doutrina do ódio.
Metida a religião mais "progressista", foi radicalmente ultrapassada pelos setores mais progressistas da Igreja Católica, que anseiam por lideranças como Luís Inácio Lula da Silva, o primeiro presidente a adotar medidas eficientes em favor dos mais necessitados e que por ignorância de seus algozes (a elite egoísta que odeia repartir bens, mas se auto-rotula de "justa" e "boa") é tratado como se fosse pior que um bandido, sem cometer um só deslize comprovável.
O "Espiritismo" brasileiro é considerado uma seita de elite. A maior parte de seus seguidores se encontra nas classes privilegiadas. Isso explica o direitismo repentino da doutrina que apesar de transformar a caridade na sua razão de ser a quer ver limitada a sopinhas aguadas e agasalhos rasgados, rejeitando qualquer tipo de atitude que se proponha a fazer uma redistribuição mais justa de renda, bens e direitos.
A elite egoísta do "Espiritismo" brasileiro arranca de uma vez a sua máscara de bondosa a condena a verdadeira caridade praticada pelas lideranças de esquerda: aquela que entende que todos somos irmãos e merecemos exatamente os mesmos direitos, a ser repartidos de forma igual entre todos os seres humanos. O direitismo dos "espírita" mostra que a "doutrina" está cada vez mais longe de Allan Kardec e de sua proposta pela verdadeira caridade.
Com isso, o "Espiritismo" brasileiro se dá as mãos com o mais nojento neo-pentecostalismo, estranhamente muito criticado pelos "espíritas". Cheios de interesses particulares, as duas seitas declaram guerra contra o verdadeiro altruísmo, que só pode ser praticado de forma eficiente através de ideais progressistas, exclusividade nas mentes dos esquerdistas criminalizados por suas lideranças e seguidores.
Se fora da caridade não há salvação, é agora que o moribundo "Espiritismo" brasileiro, em franca decadência, não vai se salvar mesmo.
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