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Eduardo Moreira sofre azar após conversar com discípulo de Chico Xavier

Juscelino Kubitscheck sofreu atentado após declarar "Espiritismo" brasileiro como essencial. Guilherme Fontes teve uma série de dificuldades e foi vítima de calúnias durante a produção do filme Chatô após interpretar um vilão em novela de temática espírita". Várias celebridades que se assumiram "espíritas" perderam seus filhos ou tiveram algum tipo de infortúnio na vida. Líderes fiéis a Kardec que denunciaram a deturpação feita pela trindade católico-medieval Bezerra-Chico-Divaldo, acabaram morrendo prematuramente.

Como veem, o "Espiritismo" brasileiro é uma fonte irradiadora de azar e mal fortuito. Isso acontece porque ao invés de se tornar um meio de estudo da não-matéria, resolveu ser uma igreja que brinca com espíritos, desconhecendo totalmente o que existe do outro lado, sendo um ambiente propício para a manifestação de espíritos enganadores ou simplesmente ignorantes.

No Brasil, a versão defendida pela facção religiosa - sim temos vários "Espiritismos" e o mais conhecido, difundido por Chico Xavier, rompeu totalmente com a filosofia de Allan Kardec, embora bajule seu nome o tempo todo - se preocupou muito mais com a fé do que com a razão, embora use a racionalidade e ciência como isca a atrair gente que se acha intelectualizada, mas não resiste em colocar a fé em primeiro lugar.

A falta de estudos e o desprezo pela mesma lógica bajulada fez com que a doutrina se tornasse um palco de ideias contraditórias e de um moralismo medieval que renega a fama, ainda forte na opinião pública, de "religião mais moderna do Brasil". 

Com isso, seguindo a lei de afinidade, a doutrina acaba atraindo espíritos com o mesmo tipo de mentalidade, atrapalhando a difusão das ideias racionais descobertas por Kardec e inserindo no cotidiano dos espíritas uma energia mofada tipicamente medieval, de acordo com o que a doutrina se transformou, baseada no Catolicismo medieval que Chico Xavier nunca renegou.

Muitos ex-seguidores de Chico Xavier reclamam de terem passado por vários momentos de azar na vida durante o tempo em que estiveram dentro da doutrina. Infortúnios de todos os tipos, passando por desentendimentos graves com outras pessoas, violência, perda de bens valiosos e oportunidades boas que foram substituídas por ciladas que trazem danos sérios às vítimas.

Mas infelizmente, pouca gente sabe deste fato e ainda confia no "Espiritismo" brasileiro, que segue ileso, sem qualquer tipo de denúncia nos meios de comunicação de quaisquer tipos. Tida como a religião mais humilde, honesta e moderna do Brasil, muita gente ainda acredita na força do deturpador Chico Xavier como guia supremo da humanidade, ainda mantendo a doutrina em sua força moralizante.

Até novos nomes a defender o legado do falso médium aparecem para tentar mantê-lo em seu altar. Carla Pavão e Franklin Félix, apesar de assumidamente progressistas, seguem defendendo a mesma facção de "Espiritismo" difundida pelos medievais Chico Xavier e Divaldo Franco. Tentam dar um verniz de modernidade a uma doutrina cuja moral apodreceu nas catacumbas mais soturnas da Idade Média, embora sejam sempre desenterradas quando a conveniência clama.

Aí que não faltam casos de azar com pessoas que se envolvem com esta facção medieval, como o que acaba de acontecer com o economista e engenheiro de mentalidade progressista Eduardo Moreira, que teve o seu canal do YouTube hackeado dias depois de se envolver em uma teleconferência com Franklin Félix, este  discípulo de Chico Xavier, em um debate sobre religiosidade.

Com isso, Eduardo Moreira se une a inúmeras vítimas do macabro "Espiritismo" brasileiro, que recusou o estudo sério de Allan Kardec para ficar com o sedutor igrejismo piegas de molde medieval de Chico Xavier & CIA, cujo compromisso nunca foi o de evoluir a humanidade e sim de eternizar o moralismo medieval que deveria ter sido esquecido há séculos e que retorna com toda a força no século XXI, onde surpreendentemente a extrema-direita retoma o poder para por em prática sua necropolítica. Tudo sob a capa da caridade infinita e da falsa modernidade ideológica.

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