Pular para o conteúdo principal

"Espiritismo" rompe com proposta de caridade ao aprovar golpe e governo Temer

Kardec havia lançado uma frase que se tornou lema do Espiritismo que ele fundara: Fora da caridade não há salvação.  Aí vieram os deturpadores, sobretudo Jean Baptiste Roustaing que distorceram não somente toda a doutrina como também  conceito de caridade, se limitando ao que já era feito no Catolicismo e nas outras seitas cristãs.

O "Espiritismo" brasileiro, afeito a Roustaing, mas que vive fingindo seguir Kardec, também distorceu o conceito de caridade, resultando na total incompetência em acabar com os problemas e auxiliar os mais necessitados. 

O superestimado "Espiritismo" brasileiro não conseguiu, em mais de 130 anos de existência, mudar a sociedade brasileira para que ela fosse mais justa e solidária. E em 2016 acaba de tomar uma infeliz decisão que poderá piorar as coisas e que vai totalmente contra a proposta de bem estar da humanidade que tanto fala em suas palestras e discursos.

Eis que a "doutrina do amor e da paz" resolve assumir seu direitismo, apoiando um golpe instaurado por um bando de corruptos de índole sádica que pretende cancelar muitos direitos essenciais sob o pretexto de "salvar a economia" do país. Salvar a economia condenando seres humanos. É isso que o "Espiritismo" pretende apoiar agora?

A citada "economia" na verdade não passa de ente abstrato que corresponde apenas as regras do mercado, das finanças e tem mais a ver com o bem estar de empresas e de seus donos do que seres humanos. Na prática vai salvar apenas as elites e arruinar com a vida de quem não faz parte delas.

Mas como salvar as empresas às custas de sacrifício humano? Se esquecem todos que pessoas podem existir sem empresas, mas empresas não existem sem pessoas. Não tentem defender o contrário, pois o Capitalismo não e o único sistema possível, além de ser um dos mais cruéis.

O "Espiritismo" age em franca contradição ao apoiar este governo de mafiosos interessados em priorizar interesses gananciosos de grandes empresários. Mas a ganância não é um problema? Porque defender um sistema que pretende legitimar a ganância e o prejuízo alheio?

E onde entrará a caridade nesse apoio dos "espíritas" ao golpe? Vamos ficar limitados à caridade paliativa das sopinhas aguadas e a agasalhos rasgados? Os "espíritas" não percebem  solo em que passaram a pisar. Pode ser o fim da doutrina deturpada por Bezerra, Divaldo e Chico, já que ficou mais difícil enganar a população com a fajuta máscara do bom-mocismo e da caridade paliativa.

O "Espiritismo" brasileiro, que em mais de 130 anos não conseguiu melhorar a sociedade brasileira como um todo, agora mesmo que mostra a sua total incapacidade, ao apoiar gente tão desonesta e gananciosa. 

O umbral é aqui mesmo, sob a "administração" do Capo Temer e de sua mafiosa quadrilha de predadores capitalistas, com a bênção da igreja de São Francisco Cândido Xavier.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Divaldo não sabia que estava apoiando um neo-nazista?

Infelizmente, o "Espiritismo" brasileiro é a religião mais respeitada do Brasil, já que suas irregularidades e erros nunca são denunciados. Por isso fica fácil pagar a doutrina brasileira, totalmente contradizente com a doutrina original francesa, e preservá-la diante da opinião pública que a define como a religião mais racional, moderna, honesta e humilde do país. Na época das eleições, correu uma declaração de Divaldo Franco que deixou os seus admiradores mais progressistas de cabelos em pé, embora em inúmeras vezes, inclusive em suas obras, o "médium" baiano tenha exposto seu claro conservadorismo, adequado a forma medieval de Catolicismo que dominava em seus tempos de jovem. Falando curto e grosso: Divaldo declarou seu apoio a Jair Bolsonaro. Não podemos mais colocar provas disto aqui por alguma censura que retirou qualquer referência a declaração para que fiéis progressistas continuassem idolatrando o "médium", que dá muito dinheiro para a

Ódio anti-petista de Robson Pinheiro pode ter orientação de espíritos de senhores de engenho e adeptos do Fascismo

O "Espiritismo" sempre foi conhecido como a religião da razão e do amor. Mas Robson Pinheiro que mudar isso. Para ele o "Espiritismo" passa a ser a doutrina da barbárie e do ódio. Incapaz de negociar com aqueles que não se afinam com suas convicções políticas elitistas, Pinheiro se une aos neo-pentecostais e derrama a sua gosmenta baba de raiva contra a esquerda, ignorando os verdadeiros responsáveis pela crise, que é mundial e desprezando os bastidores do poder. Robson é um autêntico analfabeto político, pois dá sinais de que não sabe das complexas relações de poder, num perfeito exemplo de pedantismo político. E de acordo com a lei de afinidade (ignorada pelos "espíritas" brasileiros), atrai espíritos de senhores de engenho e de simpatizantes do Fascismo. Pinheiro psicografa um livro "político" demonstrando escancarado desconhecimento sobre o assunto. Ignora fatos que comprovam que a verdadeira quadrilha é justamente os políticos que ele

“Divaldo Franco é um charlatão”, diz jornal espírita sobre bolsonarismo do médium

Publicado no Jornal Crítica Espírita: Na análise marxista, a religião possui um duplo sentido social. Pode ser tanto “ópio”, ou seja, alienação, misticismo, sectarismo, e domesticação das massas em prol da classe que a oprime, quanto “protesto”, como transformação para “quebrar as correntes que aprisionam o homem a um mundo invertido”. Allan Kardec, na Revista Espírita de 1868, alguns meses antes de desencarnar, conceitua religião como “comunhão de pensamentos e sentimentos com vistas ao amor e à fraternidade”. Com todas as limitações históricas e teóricas, viu que a religião deveria se caracterizar pela existência de elementos progressistas. Nesta foto, vemos perfeitamente a religião como ópio e ferramenta da ignorância e do ódio. Abraços afetuosos, exalando canalhice, safadeza e aquele sadismo clássico e “civilizado” de quem quer receber aplausos daqueles cuja dignidade foi sabotada por um projeto econômico e político de extorsão do povo. Lado bom: máscaras finalmente caíram. Há al