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Migalhas aos pobres, Medalhas aos "benfeitores"

A ganância faz parte do instinto humano. Somos gananciosos por natureza. Gostamos de acumular renda e bens e mostrar para os outros como se isso fosse resultado de nosso esforço, sendo ou não de fato. É um complemento de nosso orgulho humano. Enxergamos a vida como uma competição e vivemos não só para agradar aos outros como também para ultrapassá-los se houver oportunidade.

Por isso que a caridade é tão precária e mesmo praticada por séculos ainda não conseguiu eliminar as injustiças no planeta. A caridade tem que ser precária porque ela faz parte da indústria de benfeitoria, promovendo benfeitores que se tornam objetos de uma fanática idolatria que nunca cessa.

Mas a caridade nunca pode ser benfeita. Primeiro, porque ela não pode mexer nos interesses gananciosos dos mais ricos. O próprio "Espiritismo" brasileiro, como seita de elite, nunca deve afligir os confortáveis, ao confortar os aflitos. Segundo, se a caridade for praticada de forma perfeita. O sofrimento acaba e os benfeitores ficam sem as oportunidades de se promoverem e obterem seguidores.

Por isso que o "Espiritismo" brasileiro, a religião mais mentirosa do Brasil, deve manter sempre seu conservadorismo ideológico - apenas permitindo brechas para esquerdistas moderados como o beato Franklin Félix - e nunca fazer uma caridade que realmente acabe com os problemas. Até porque se a caridade acabar, graças ao fim dos problemas, como os "benfeitores" irão se promover, ganhar prêmios e manter seguidores apaixonados?

Problemas existem para sustentar as religiões e toda a falsa filantropia que garante o aumento do rebanho, pois assistencialismo é boa isca para pescar fiéis. Assim, as religiões se perpetuam, junto com seus dogmas absurdos e sua lideranças com poderes surreais, enganando a multidões que se recusam a verificar suas crenças ingênuas, com medo de que suas ilusões se desfaçam feito pó.

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