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“Divaldo Franco é um charlatão”, diz jornal espírita sobre bolsonarismo do médium

Publicado no Jornal Crítica Espírita: Na análise marxista, a religião possui um duplo sentido social. Pode ser tanto “ópio”, ou seja, alienação, misticismo, sectarismo, e domesticação das massas em prol da classe que a oprime, quanto “protesto”, como transformação para “quebrar as correntes que aprisionam o homem a um mundo invertido”. Allan Kardec, na Revista Espírita de 1868, alguns meses antes de desencarnar, conceitua religião como “comunhão de pensamentos e sentimentos com vistas ao amor e à fraternidade”. Com todas as limitações históricas e teóricas, viu que a religião deveria se caracterizar pela existência de elementos progressistas. Nesta foto, vemos perfeitamente a religião como ópio e ferramenta da ignorância e do ódio. Abraços afetuosos, exalando canalhice, safadeza e aquele sadismo clássico e “civilizado” de quem quer receber aplausos daqueles cuja dignidade foi sabotada por um projeto econômico e político de extorsão do povo. Lado bom: máscaras finalmente caíram. Há al
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Sem a denúncia de seus erros, o "Espiritismo" brasileiro cresce pela primeira vez e pode ser o neopenteque da vez

Sempre preso nos 2% da preferência dos brasileiros segundo diversas pesquisas envolvendo religiosidade, pela primeira vez, quem se assume "espírita" (seja kardeciano, chiquista ou adepto de religiões afro-brasileiras) consegue ultrapassar este número. Há pesquisas que já mostram 3% dos brasileiros. Isso acontece porque, apesar da enorme apostasia (saída de membros), o silêncio em torno das inúmeras irregularidades e graves erros cometidos por lideranças da doutrina faz com que a doutrina se torne a religião mais respeitada pela opinião pública, incluindo membros de outras religiões e até laicos e ateus. Esse respeito diante da maioria das pessoas não se dá por falta de denúncias, já que blogs e redes sociais se esforçam em mostrar o charlatanismo dominante no "espiritismo" brasileiro. Mas falta um meio de comunicação considerado confiável pela opinião pública que possa transformar estas denúncias em um escândalo a ganhar repercussão. Infelizmente, denúncias se limit

Redes sociais são propícias para a positividade tóxica de Chico Xavier

Uma enxurrada de páginas religiosas está invadindo as redes sociais, como o Facebook, o WhatsApp, o Twitter e o Instagram, com a velocidade com que se enviam vírus,  spywares  e  ransonwares  na Internet e se produzem páginas de  fake news  da  alt-right  internacional (incluindo os bolsonaristas brasileiros). São páginas "motivacionais", de "mensagens edificantes", criadas por canais invidivuais ou institucionais, que variam desde postagens eventuais de gente famosa - como as atrizes Rita Guedes e Fernanda Souza e o cantor Fábio Jr. - até perfis do tipo "Amigos de Chico Xavier". Não são só mensagens "espíritas", mas também evangélicas e católicas, mas quase sempre se observa nelas um mesmo tom carregado de pieguice e eventual manifestação de moralismo conservador. Num ambiente como as redes sociais, que deveria ser laico, a religiosidade, descontente com a devoção dos fiéis que possui, tenta se expandir de maneira abusiva, invadindo, através dos

A "caridade" de Chico Xavier que ninguém viu mas todo mundo acredita

A imagem de "caridoso" atribuída a Francisco Cândido Xavier é um dogma do qual os argumentos são muito vagos, sem o fundamento necessário para checar se realmente ações sociais foram feitas ou tal suposta prática não seria um artifício para livrar o "médium" de acusações de fraudador literário, charlatão e reacionário (vide o radical apoio que ele deu à ditadura militar, do começo ao fim). Não há números exatos, não há argumentos concretos nem seguros. São apenas alegações jogadas ao vento, como "ele doou os direitos autorais para a caridade", "ele ajudou milhares de pessoas" ou "ele trouxe esperança e conforto para os aflitos". Tudo no âmbito da especulação, da suposição, algo que já deveria causar desconfiança há muito tempo, não fosse a fascinação obsessiva que Chico Xavier exerce até nos simpatizantes mais distanciados. Em verdade, essa "caridade" nunca aconteceu. Ela é tão falsa quanto qualquer filantropia de programa de

Caso Amauri Xavier deveria ser reaberto

Com o lançamento do documentário Bolsonaro e Adélio - Uma fakeada no coração do Brasil , e o anúncio da produção de um outro documentário sobre o assassinato da atriz Daniella Perez, é urgente que se abram investigações sobre o caso Amauri Xavier, o sobrinho de Francisco Cândido Xavier, o suposto médium conhecido popularmente como Chico Xavier. Amauri Xavier Pena teve uma morte suspeita, em setembro de 1961, quando ele não havia sequer completado 28 anos. Por ironia, 60 anos depois, seu tio Chico Xavier ganhou, nas mãos de um deputado do "Centrão" bolsonarista, Franco Cartafina - que pouco tempo antes havia votado SIM para a PL da Grilagem - , um discutível título de "herói da Pátria", por conta de uma "caridade" tão fajuta quanto a de Luciano Huck e cujos resultados medíocres não fizeram de Uberaba uma cidade próspera e justa e a pobreza no Brasil nem de longe foi sequer parcialmente resolvida. Pois a concessão desse título de "herói da Pátria"

Deputado Bolsonarista decide dar título de herói a charlatão por causa de suposta caridade

Indícios fortes sugerem que a FeB, carente de uma nova liderança a substituir Divaldo Franco, decidiu "ressuscitar" Chico Xavier e colocá-lo como liderança eterna da doutrina farsesca que é seguida apenas no Brasil.  Por isso, vários fatos começam a ocorrer para reabilitar o beato mineiro, apesar dos inúmeros debates que colocam em cheque a perfeição imensurável atribuída a ele. O deputado bolsonarista Franco Cartafina, que representa Uberaba, cidade que consagrou o beato que queria apenas rezar, é do PP, partido que Bolsonaro integrava quando era deputado (e que deseja tê-lo de volta) e também ligado ao agronegócio. Esta informação ér importante. Segundo dizem, Chico Xavier, quando trabalhou como servidor público, favoreceu o agronegócio, dando autorizações a ricos fazendeiros mineiros. Essa é mais uma de suas muitas associações às forças conservadoras. Embora os admiradores esquerdistas do "médium" se esforcem em tentar atribuir alguma característica que pudesse o

Federação "Espírita" Brasileira assume seu direitismo em mensagem supostamente psicografada

Em mais uma mensagem supostamente psicografada, desta vez pelo líder bolsonarista Divaldo Franco (que apesar disso é muito adorado pelos esquerdistas como suposto "filantropo") a Federação "Espírita" Brasileira, defensora de um repertório dogmático pra lá de conservador, assume de forma bem sutil a sua adesão ao bolsonarismo, crendo ser este não um fascista, mas o "condutor do 'Coração do Mundo' ". Usando o nome de Marechal Deodoro da Fonseca, naquele cacoete de usar nomes famosos para enfeitar mensagens supostamente espirituais para que se tornem mais convincentes, a FeB divulgou uma nova mensagem que pedia para que os brasileiros apoiassem o cenário atual do Brasil, orando pelo presidente para que ele "governe a favor do povo".  A mensagem: “Abençoada pela fulgurante luz das estrelas do Cruzeiro do Sul, estás programada pelo Senhor da Vida para que sejas, em futuro não distante, o centro de irradiação do Evangelho restaurado”. Uma mensa