Pular para o conteúdo principal

Sem a denúncia de seus erros, o "Espiritismo" brasileiro cresce pela primeira vez e pode ser o neopenteque da vez

Sempre preso nos 2% da preferência dos brasileiros segundo diversas pesquisas envolvendo religiosidade, pela primeira vez, quem se assume "espírita" (seja kardeciano, chiquista ou adepto de religiões afro-brasileiras) consegue ultrapassar este número. Há pesquisas que já mostram 3% dos brasileiros.

Isso acontece porque, apesar da enorme apostasia (saída de membros), o silêncio em torno das inúmeras irregularidades e graves erros cometidos por lideranças da doutrina faz com que a doutrina se torne a religião mais respeitada pela opinião pública, incluindo membros de outras religiões e até laicos e ateus.

Esse respeito diante da maioria das pessoas não se dá por falta de denúncias, já que blogs e redes sociais se esforçam em mostrar o charlatanismo dominante no "espiritismo" brasileiro. Mas falta um meio de comunicação considerado confiável pela opinião pública que possa transformar estas denúncias em um escândalo a ganhar repercussão.

Infelizmente, denúncias se limitam a fontes sem poder de influência. Quem tem a coragem de denunciar não tem a projeção midiática necessária e a visibilidade para convencer a maioria das pessoas que acha que a verdade pertence aos meios de comunicação oficiais (TV, rádios, jornais e revistas), controlados por empresários gananciosos cheios de poder. Falta colocar as denúncias nesses meios de comunicação para convencer a população da farsa que é essa religião dos espíritos. 

Enquanto isso não acontece, a curiosidade em torno da religião considerada a mais "moderna, honesta e humilde" (apesar de na prática serem exatamente o oposto) só atrai mais brasileiros, que pensando estar sintonizados com a nova era, anseiam pelos conselhos mais que duvidosos de suas obras e de seus expoentes, acreditando receber algum tipo de orientação para se tornar pessoas melhores.

Triste saber que uma seita dominada pelo charlatanismo cresce por causa da falta de denúncias mais repercussivas. Mas deixemos crescer. O neopentecostalismo só foi denunciado após ganhar forma. E o "Espiritismo" brasileiro, como substituto do modismo neopentecostal, pode estourar, já que mentiras podem até durar muito, mas não foram feitas para serem eternas.

Que o neopenteque da vez possa ser desmascarado ao se inchar publicamente.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Divaldo não sabia que estava apoiando um neo-nazista?

Infelizmente, o "Espiritismo" brasileiro é a religião mais respeitada do Brasil, já que suas irregularidades e erros nunca são denunciados. Por isso fica fácil pagar a doutrina brasileira, totalmente contradizente com a doutrina original francesa, e preservá-la diante da opinião pública que a define como a religião mais racional, moderna, honesta e humilde do país. Na época das eleições, correu uma declaração de Divaldo Franco que deixou os seus admiradores mais progressistas de cabelos em pé, embora em inúmeras vezes, inclusive em suas obras, o "médium" baiano tenha exposto seu claro conservadorismo, adequado a forma medieval de Catolicismo que dominava em seus tempos de jovem. Falando curto e grosso: Divaldo declarou seu apoio a Jair Bolsonaro. Não podemos mais colocar provas disto aqui por alguma censura que retirou qualquer referência a declaração para que fiéis progressistas continuassem idolatrando o "médium", que dá muito dinheiro para a

Ódio anti-petista de Robson Pinheiro pode ter orientação de espíritos de senhores de engenho e adeptos do Fascismo

O "Espiritismo" sempre foi conhecido como a religião da razão e do amor. Mas Robson Pinheiro que mudar isso. Para ele o "Espiritismo" passa a ser a doutrina da barbárie e do ódio. Incapaz de negociar com aqueles que não se afinam com suas convicções políticas elitistas, Pinheiro se une aos neo-pentecostais e derrama a sua gosmenta baba de raiva contra a esquerda, ignorando os verdadeiros responsáveis pela crise, que é mundial e desprezando os bastidores do poder. Robson é um autêntico analfabeto político, pois dá sinais de que não sabe das complexas relações de poder, num perfeito exemplo de pedantismo político. E de acordo com a lei de afinidade (ignorada pelos "espíritas" brasileiros), atrai espíritos de senhores de engenho e de simpatizantes do Fascismo. Pinheiro psicografa um livro "político" demonstrando escancarado desconhecimento sobre o assunto. Ignora fatos que comprovam que a verdadeira quadrilha é justamente os políticos que ele

“Divaldo Franco é um charlatão”, diz jornal espírita sobre bolsonarismo do médium

Publicado no Jornal Crítica Espírita: Na análise marxista, a religião possui um duplo sentido social. Pode ser tanto “ópio”, ou seja, alienação, misticismo, sectarismo, e domesticação das massas em prol da classe que a oprime, quanto “protesto”, como transformação para “quebrar as correntes que aprisionam o homem a um mundo invertido”. Allan Kardec, na Revista Espírita de 1868, alguns meses antes de desencarnar, conceitua religião como “comunhão de pensamentos e sentimentos com vistas ao amor e à fraternidade”. Com todas as limitações históricas e teóricas, viu que a religião deveria se caracterizar pela existência de elementos progressistas. Nesta foto, vemos perfeitamente a religião como ópio e ferramenta da ignorância e do ódio. Abraços afetuosos, exalando canalhice, safadeza e aquele sadismo clássico e “civilizado” de quem quer receber aplausos daqueles cuja dignidade foi sabotada por um projeto econômico e político de extorsão do povo. Lado bom: máscaras finalmente caíram. Há al