Vivemos em um tempo de decadência humana. Estamos perdendo a capacidade de entender o outro. Raivosos graças ao desespero de salvar nossos bens e convicções em tempos de crise mundial, tentamos transformar aqueles que divergem de nossos interesses em vilões e criamos a ânsia de destruí-los, seja por punições, seja pela morte.
Esta convulsão social resultante desse desespero pelo menos tem servido para uma coisa boa: tirar a mascara do "Espiritismo" brasileiro, uma doutrina construída com base em mentiras e que em mais de 100 anos de existência não conseguiu dar a mínima contribuição para tentar melhorar pelo menos a sociedade brasileira, servindo mais de fonte de lucro e prestigio para lideranças, imediatamente divinizadas, tratadas como semi-deuses blindados pelo senso comum.
O resultado da incapacidade do "Espiritismo" brasileiro em melhoras as pessoas está nesta onda de ódio anti-humano que se multiplica de forma irresponsável pelo país afora. Para piorar, o próprio "Espiritismo", ao invés de combater, alimenta esta onda de ódio por meio de dois livros irresponsáveis "psicografados" pelo médium Robson Pinheiro, de conteúdo claramente fascista. Será que "Ângelo Inácio" foi algum discípulo de Hitler ou Mussolini? Ou um dos próprios?
No ano em que o farsante Divaldo Franco, que com a sua pose de professor antiquado e sua voz de padre defende ideias sem pé nem cabeça como a absurda tese das "Crianças Índigo e Cristal", chegará aos 90 anos, vemos ao moribundo "Espiritismo" cada vez mais perdendo a credibilidade.
Claro que muitos dos envolvidos nesta farsa vão tentar salvar a pseudo-doutrina inventando teorias malucas para tentar justificar a incompetência de lideranças "espíritas" na transformação da humanidade. "Espiritismo" rende muito dinheiro e prestígio e muitos se dão muito bem com a doutrina, mesmo sabendo que enganam multidões de ingênuos a acreditar nas bobagens proferidas não somente em palestras em centros, mas também em caríssimos workshops sobre temas fúteis e mais caros ainda documentários para tentar legitimar a asneira da Data Limite, absurdo cheio de erros ditado pelo beato católico Chico Xavier, intruso no "Espiritismo".
Mas quem utilizar a verdadeira logica e o bom senso vai perceber que o que é feito no Brasil sobre o nome de "Espiritismo" é uma farsa e nada tem a ver com a doutrina original surgida na França. Mas com o fracasso na educação da sociedade, o "Espiritismo", ainda sem uma liderança a continuar o processo de ludibriação iniciado pelo corrupto político católico Bezerra de Menezes há mais de 100 anos, prepara o caminho para o seu fim, pois com o avanço da lógica e a decepção com a realidade, fica difícil acreditar em qualquer asneira pomposa de pseudo-evolução.
Está mais do que na hora de desistirmos de utilizar mentiras para tentar consolar os aflitos.
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