No Brasil, o futebol, que deveria ser encarado como mera diversão, é tratado como assunto sério, como se o bem estar da população dependesse da entrada de uma bolinha em uma trave com rede. Algo típico de uma população sem discernimento, sem auto-estima e completamente infantilizada. O Espiritismo brasileiro, tão sem discernimento e tão infantil quanto, achou excelente associar a versão "farofa" da doutrina codificada por Kardec com o famoso esporte, aumentando o caráter de seriedade desta forma de lazer. Já temos o cacoete incurável de colocar o futebol em tudo quanto é assunto, porque os espiritolicos não iriam fazer o mesmo? Legal porque unem-se dois tipos de fanatismo cego, travando a evolução intelectual da sociedade e colocando-a numa ilusão fantasiosa que só combina com a mais tenra infância, onde fadas e duendes perambulam por nossos imaginários. Crescidos, na ânsia de prorrogar a infância, pelo menos no lazer e na religiosidade, decidimos criar novas fadas e novos du...
Espiritismo sem mistureba e sem enganação