A estranha Curitiba da terrível medida da pintura padronizada nos ônibus imposta a troco de uns BRTs superlotados e motoristas divididos entre a condução e a cobrança de passagens, dos feminicidas que matam namoradas na rua durante o dia, que impulsiona a cafonice dos ratinhos e dos chitões e xororós que se acham possuidores de "alta cultura", a Curitiba que quer ser progressista mas sofre com tamanhos retrocessos enfrenta mais um problema sério. Pois nos últimos dias a polícia do governador do Paraná, Beto Richa, e seu secretário de Segurança Pública, Fernando Francischini, conhecido por sua truculência, reprimiu uma manifestação pacífica de professores em greve que apenas pediam melhores condições de trabalho e aumento salarial. Foram cem feridos, além de muitos detidos, sem falar das bombas de efeito moral e outros meios de intimidar quem estivesse na frente. Parecia que Curitiba ainda vivia sob a ditadura militar, e isso faz sentido: Beto Richa é filho do falecido José Ri...
Espiritismo sem mistureba e sem enganação